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sábado, abril 13, 2013

DILMA PISOU NO TOMATE: UM DESASTRE ANUNCIADO CHAMADO INFLAÇÃO.

A capa da revista Veja desta semana e que inspirou o artigo que segue:

Nos doze meses encerrados em março, a inflação estourou o teto estabelecido pelo próprio governo. A inflação é um animal tinhoso, e só entende uma coisa: aumento dos juros, corte de gastos do governo e aperto no crédito. A presidente não quer tomar essas medidas impopulares, mormente num ano que antecede a eleição presidencial.

Em síntese esse é o gancho da matéria de capa da revista Veja que desta semana que está chegando às bancas neste sábado.

De fato este é o assunto que interessa a todos os brasileiros, menos ao governo petista que meterá sem qualquer remorso a mão no jarro para reeleger a Dilma, mesmo que isso signifique a bancarrota do país.

Quem viveu os anos anteriores à estabilidade da economia implantada pelos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso sabe o quanto dói viver sob o signo da inflação. A geração que cresceu com a estabilidade, sobretudo a que vive de salário, não faz a mínima ideia do que é viver sob inflação.

Já escrevi em alguma oportunidade aqui no blog que por ironia do destino o Brasil caiu nas mãos do PT justamente quando as contas do país pela primeira vez estavam sob controle e começava a desvanecer a memória inflacionária abrindo espaço para os efeitos virtuosos do Plano Real que fora,  por incrível que pareça, alvo do escárnio dos petistas. Sim, pois se dependesse desses semoventes o Brasil continuaria patinando numa economia completamente estagnada.

Ao fazer-se um inventário da última década sob o governo do PT, ver-se-á que nada, absolutamente nada foi feito de novo no país. Nem mesmo a festejada “bolsa família”, que também foi uma herança do governo Fernando Henrique Cardoso. E diga-se de passagem, esses programas sociais só foram possíveis em decorrência da estabilidade da economia trazida pelo Plano Real, algo que seria impensável com o país sob o relho inflacionário.

Em boa hora a revista Veja traz como reportagem especial de sua edição desta semana um assunto que interessa a todos, principalmente àquele contingente de brasileiros menos afortunados que, se submetidos ao torniquete inflacionário, verão erodir da noite para o dia os seus salários.

Vive-se portanto neste momento uma situação de emergência que requer medidas de austeridade sobejamente conhecidas. Como o ano é pré-eleitoral o desastroso governo do PT continuará ampliando o gasto público com a finalidade de reeleger a Dilma a qualquer custo.

A completa ausência da Oposição a par de um empresariado chulé que vive às expensas de caraminguás estatais via BNDES, indica que o governo petista continuará tranquilamente a pilhar os cofres estatais tendo em mira apenas  a manutenção do poder a qualquer preço. O prognóstico dessa histriônica irresponsabilidade é, no mínimo, tenebroso.

Só não é para os comensais desse banquete de abutres, que quando o calo aperta saem da toca. É o caso do mega-empresário Marcelo Odebrecht, que em artigo publicado na Folha de São Paulo rasga elogios ao Lula e seus sequazes.  O título do artigo não pode ser mais infame: “Viaje mais, presidente”, quando justifica o patrocínio da empreiteira que preside às viagens de Lula. Odebrech desmancha-se em elogios ao Lula, qualificando-o de “liderança incontestável”.

É que o Apedeuta, agora investigado pela Polícia Federal em decorrência do mensalão, abre as portas das ditaduras africanas e latino-americanas aos interesses dos ditos empresários brasileiros, dentre eles, é óbvio, Odebrecht, que já opera em Cuba, Venezuela e Bolívia, países cujos governos fazem parte do Foro de São Paulo, a organização esquerdista que articula a deletéria ação da rapinante vagabundagem comunista no continente.

E, para completar, é mais do que sabido que o governo do PT viabiliza recursos para diversos países, como Cuba por exemplo, onde a Odebrecht atua. 

A sangria do erário, portanto, dá-se também pela drenagem de recursos do BNDES que desaguam nesses países cujos governos integram o Foro de São Paulo e fazem parte do jogo que viabiliza o PT no poder. Basta ver quem são os maiores doadores para as campanhas eleitorais do PT.

Toda essa farra com dinheiro público tem um custo astronômico que, por enquanto, se reflete jocosamente no preço do quilo do tomate.

Isto é apenas o começo de um desastre anunciado chamado inflação.

11 comentários:

Anônimo disse...

e ainda foi pra Europa pouco tempo atras ensinar a quem tem oito seculos de existência como dirigir a economia...

nao se enxerga mesmo essa petralhada...

alias, brasileiro eh meio metido a dar uma de professor de Deus...

Alexandre, The Great disse...

Com a volta da inflação todos sofreremos novamente aquele arrocho e desabastecimento, mas principalmente a maior prejudicada será a "nova crasse média" de 2 a 5 SM. E por favor, Aluízio: dê o nome certo - muares, ao invés de semoventes.

Anônimo disse...

Não entendo como a popularidade da presidenta continua em alta. Ou estão manipulando as pesquisas ou o povo brasileiro é muito burro mesmo.

samuel disse...

Aumento do gasto público, bolsas para todo lado, empréstimos ao BNDES, à CAIXA, aos “cronies”, à Cuba, à Angola.... Somado à desoneração de impostos, redução do PIB, redução do número de pagantes pela desindustrialização, DÁ PARA DAR SOMA ZERO? Não. É preciso ao governo tomar emprestado no mercado financeiro e complementar com emissão de moeda.
GASTAR À RODO, TOMAR EMPRESTADO INDEFINIDAMENTE E EMITIR MOEDA, se isso não causar inflação, ESTÁ DESCOBERTO O MOTO CONTÍNUO em uma ECONOMIA.

samuel disse...

O aumento da Selic afeta os tomadores de títulos do governo (nacionais e internacionais). A taxa de juros para o consumidor depende de por quanto o Banco toma dinheiro emprestado de tomadores locais dos títulos do Banco (esse é o dinheiro com que o consumidor se financia, somente que com taxas 05 vezes maior). A influência da SELIC sobre esta taxa ao consumidor é indireta, é uma alternativa para os Bancos.

Lucecita Venezuela disse...

Viernes 12/04/13

Las mesas electorales se instalaron ya. Con los mismos contratiempos de siempre: máquinas que no funcionan, material electoral incompleto, abusos de los militares que quieren interferir en un proceso civil, etc. Nada distinto a lo que esperábamos. Estamos muy tensos todos. Como dicen aquí: los nervios están nerviosos.

A pesar de que la campaña electoral terminó y que estamos en un período de reflexión, los canales de radio y televisión siguieron transmitiendo propaganda a favor del régimen. También en las afueras de oficinas públicas como PDVSA y Corpoelec. Maradona, ejemplo a seguir según Nicolás, visitó el Museo donde dicen que está el cuerpo de Chávez. Dijo que Chávez había sido su gran amigo, que compartió con él muchas experiencias (¿?) y llamó a votar por Nicolás. Esa muestra de amor costó a los venezolanos USD 2MM, según reportan el ABC de España y The Guardian.

Se siente la presencia de muchos periodistas extranjeros. Preguntan, entrevistan, toman fotos. Sorprendidos y preocupados por la violencia que aquí impera: 1.364 muertos de enero a marzo, sólo en Caracas. También llegaron los acompañantes de Unasur, del Mercosur, de la OEA. Se entrevistaron con Nicolás, manifestaron su apoyo y confianza en el proceso (¿a priori?) y le entregaron unos libros de Pablo Coelho. No se reunieron con la oposición. Estas personas son acompañantes, no fueron invitados como observadores, en otras palabras, son turistas pagados el régimen.

No fueron dos, sino 6 los muertos en el cierre de campaña de Nicolás. Uno de ellos era un empleado público, obligado a asistir. Su familia emitió un comunicado: http://sonsolocosasdelavida.wordpress.com/2013/04/13/comunicado-sobre-fallecimiento-del-joven-mauricio-melendez/

El régimen no mostró los salvadoreños que “llegaron” para desestabilizar al país y matar a Nicolás. Tal vez, porque el diputado salvadoreño mencionado por Diosdado, se vino a Caracas a desmentir lo que el régimen dice. Ahora dicen que son paramilitares colombianos.

La frontera con Colombia sigue cerrada. Las pérdidas económicas son muy grandes. Muchos venezolanos que quedaron del otro lado no podrán votar.

17 de los 23 estados que somos han estado hoy sin luz. La gente está harta. La pregunta es: ¿tendremos luz el domingo? ¿Se irá durante las votaciones? En zonas de Caracas, no hay agua.

La tensión se siente también en los mercados. La frase que más se oye es: ¡No hay! No hay leche, no hay azúcar, harina, café, mantequilla, detergente, jabón de tocador, pasta dental, papel toilet, etc. Y lo que se encuentra, carísimo.

Me sorprende que el régimen no se haya ocupado de surtir los mercados antes de las elecciones. Anteriormente lo hizo. También me sorprende que el problema eléctrico los haya sorprendido. Unos dicen que muchos oficialistas no quieren a Nicolás y lo sabotean. En fin. Definitivamente Nicolás no es Chávez.

En este video, Nicolás asegura que las elecciones son mañana sábado. https://t.co/9MQQJFLtbr

Dentro de toda la tensión, angustia, zozobra y miedo que sentimos, siempre hay tiempo para una sonrisa: http://www.ultimasnoticias.com.ve/tuvoto/juegos/cotorrapresidencial2013.aspx

Que así sea!

Lucecita Venezuela disse...

Aluízio,

Te mando estos tres videos por si te interesan.

Jaime Bayly es un escritor peruano que tiene un programa diario en Miami y casi siempre toca el tema de Venezuela.

JJ Rendón es un asesor venezolano de campañas políticas exilado en Miami. Trabajó en las campañas de Peña Nieto y Santos. Asesora a Henrique.

Jorge Rodriguez, JV Rangel y Maduro lo insultan y Maduro tambien. Ve su TL por twitter. ¿Será miedo?

1/3 http://www.youtube.com/watch?v=ZjNlB9yGJYg

2/3 http://www.youtube.com/watch?v=Le-y_9gTGcg

3/3 http://www.youtube.com/watch?v=61ECdc0jenY

Un abrazo,
Lucecita

Anônimo disse...

RECOMENDO A LEITURA DO ARTIGO DE 12/04/2013, DO NEW YOK TIMES - GOVERNO PETISTA DESTROI A PETROBRÁS.

Brazils Oil Industry
Petrobras, Once a Symbol of Brazils Oil Hopes, Tries to Regain Swagger
The New York Times Friday, April 12, 2013, by Simon Romero

Anônimo disse...

Eu sou um dos que se lembra do período de inflação alta, anterior ao plano real. Mas este é um grupo de eleitores que fica ano a ano menor. Hoje, a maioria não faz idéia do que é uma inflação de 80% ao mês, acham que o país vai de melhor a melhor ainda, estão satisfeitos com as bolsas e as cotas e certamente votarão no PT nas próximas eleições. Se nada mudar, eventualmente teremos um retrocesso econômico tremendo. Esse pessoal que nunca conviveu com a inflação vai sofrer as consequências das escolhas que fez.
.
Nós macacos velhos que conhecemos a maldita, sabemos como enfrentá-la no dia a dia. Sobreviveremos ao PT.

Anônimo disse...

Carta publicada no Portal do Forum dos Leitores
Estadão - 12/04/2013
E, finalmente, chegamos à beira do pior dos mundos. Inflação alta com crescimento minúsculo; justiça lenta e corporativa, com nível de impunidade persistente; classe política criminosamente pragmática, com interesse público esquecido; educação de péssima qualidade, com maquiagem de estatísticas no setor, para fins políticos; saúde pública agonizando, com médicos formados de maneira apavorante; engenharia ineficiente, com insegurança de estruturas; secas e enchentes recorrentes, com as mesmas promessas que certamente não serão cumpridas; cidades no limite da operacionalidade, com investimentos insuficientes em obras publicas e dilúvio de carros particulares, solução irresponsável de consumo; infraestrutura estrangulada, com arremedos de correção imediatistas; Banco Central, criado para cuidar de política de juros, com ligação direta a quem os manipula de fora; perda de prestígio internacional, com uma indisfarçável peneira para tapar o sol; ala esquerda de concepção ultrapassada, com protestos contra quem denuncia ditaduras eternas e apoio a bonecos belicistas. Nada disso, porém, detém a marcha da campanha, já em curso, visando à reeleição, movimentada com combustível oficial e que, se bem-sucedida, levará o País a um impasse polivalente “nunca visto na História deste país”. A sociedade, apesar de anestesiada pelos próximos eventos esportivos e festivos, precisa mobilizar-se com urgência e agarrar-se a alguma boia salva-vidas a fim de evitar o afogamento iminente.

Mario Jorge disse...

Será que Joaquim Barbosa e Ives Gandra ou Alvaro Dias e José Agripino 4ssiaceitariam formar uma chapa para derrotar a corja que se apossou do governo ?