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terça-feira, abril 22, 2014

O ENFRAQUECIMENTO POLÍTICO DO PT ABRE A PRIMEIRA OPORTUNIDADE DE ALTERNÂNCIA NO PODER EM MAIS DE UMA DÉCADA NO BRASIL: A HORA E A VEZ DE AÉCIO NEVES!

Este artigo de Nivaldo Cordeiro está muito bom. Transcrevo após este prólogo. Sobretudo, realista. Ressalta dois fatos: o evidente enfraquecimento do PT frente ao eleitorado e a viabilidade evidente da candidatura de Aécio Neves, embora isso não represente uma alternativa à direita ou ao centro. Aécio é do PSDB - Partido da Social-Democracia Brasileira e, portanto, de um espectro político nos moldes da esquerda européia, algo que a filosofia política conceitua como “socialismo fabiano”. 
Mas o simples fato de haver a oportunidade concreta em mais de uma década de alternância no poder, fato que por si só oxigena a democracia, já é um ganho excelente. Além do fato, é claro, que Aécio Neves reúne todas as condições requeridas pra o cargo. Já foi deputado, Presidente da Câmara Federal, Governador de Minas Gerais e atualmente é Senador e presidente do PSDB. Além do fato de que o PSDB reúne o melhor quadro de técnicos qualificados, sobretudo na área econômica que está na UTI em decorrência da loucura do socialismo revolucionário e corrupto do PT. 
Esta portanto será a eleição decisiva para o Brasil. Esqueçam essas bobagens de anular o voto e de usar as redes sociais para futricas políticas irresponsáveis. Esta será uma eleição decisiva para tirar o Brasil desse marasmo em que foi lançado pela brutal incompetência do PT e, sobretudo, pela ameaça de golpe comunista que vem sendo alinhavado por Lula e seus sequazes. Isto não é brincadeira. Dêem uma olhada na Venezuela!
Encareço os estimados leitores que leiam o artigo de Nivaldo Cordeiro, que é economista, analista político, escritor e ativista político incansável nas redes sociais. A análise que ele formula é perfeita. O título original do artigo que está publicado no excelente site Mídia Sem Máscara, é “O Enfraquecimento Político do PT”. Leiam: 
Observar a cena política brasileira nesse ano eleitoral tem sido surpreendente. Ninguém, ao virar do Ano Novo, poderia afirmar com alguma chance de sucesso que poderia haver alternância de poder. Certo: tirar socialistas radicais e pôr no lugar os socialistas fabianos não parece grande coisa à primeira vista. Resta a pergunta: qual a alternativa? A direita não tem candidato, nem mesmo o centro, representado pelo PMDB, tem candidato. Mais uma eleição de triunfo total da esquerda se desenha.
Não obstante, penso que a alternância será muito positiva. Primeiro, porque será a garantia de que o processo democrático vai continuar, sem que a tentação golpista do PT possa se consumar. Eu sempre me lembro que Hitler, até 1933, era quase inofensivo. Depois que empolgou o poder terminou em genocídio. O mesmo aconteceu nas experiências socialistas em toda parte, a mesma que o PT que fazer por aqui, ao abrigo e na liderança do Foro de São Paulo. Então não é possível descansar enquanto a opção do puro e simples continuísmo for a maior possibilidade. Nenhum brasileiro informado e responsável poderá querer tal coisa.
A alternativa viável é Aécio Neves, um legítimo representante das oligarquias regionais que, pragmaticamente, pratica discurso à esquerda. Mas bem vimos as suas últimas declarações, muito corajosas, falando que a realidade nacional poderá exigir medidas duras. Aécio, como membro da elite tradicional, não quer ver o circo pegar fogo. Provavelmente faria um governo a meio do caminho do que faria o seu avô e o que fez Fernando Henrique Cardoso.
A agenda contra-revolucionaria seria retardada um pouco se ele ganhasse. Acho que Aécio daria prosseguimento a ela, ainda que em ritmo mais lento. Mesmo que pessoalmente queira, não conseguiria segurar os socialistas do PSDB e seus aliados na marcha da revolução. E não tem como segurar o STF, que tomou o freio nos dentes e desandou a legislar. Viveremos mais dez anos, pelo menos, de revolução fabiana com Aécio. Rever o processo exige que o centro e a direita se unam para produzir um candidato viável diante dos socialistas. Essa realidade precisará ser construída.
Não penso que chorar o leite derramado resolva alguma coisa. Não adianta anular voto e nem esbravejar contra a realidade nua e crua. Ela é o que é. A direita não tem nome algum. Nem o centro político. Penso ser do interesse de todos os brasileiros a alternância agora, mesmo que entre pares socialistas. O totalitarismo ameaçará a nação se houver continuísmo.
A possibilidade de alternância do poder, tirando o PT e adiando qualquer tirania, é precisamente o racha no PMDB. No Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral, já foi consumado. Na Bahia, quarto maior colégio, também. Minas Gerais tem o candidato da terra, que naturalmente poderá ser o mais votado. Em Pernambuco igualmente, com Eduardo Campos tirando votos do campo petista. Esses movimentos enfraqueceram para valer a candidatura oficial. Nisso se funda o que estou aqui dizendo. O eleitorado paulista, o maior colégio eleitoral, sempre deu seu voto contra o PT, em maioria.
Pior do que a queda de popularidade de Dilma Rousseff em todos os institutos de pesquisa é o racha nas elites, para o PT. Vimos que o empresariado está quase na oposição, porque oposição não pode ser. Mas é evidente que rachou. O reflexo está nas decisões do PMDB, de não apoiar o PT em colégios importantes. Fica cada dia mais evidente a desintegração das instituições no Brasil. E também da economia, posto que os petistas, ao contrário da gente do PSDB, aposta no desenvolvimentismo, não dando bola para os perigos da inflação e lutando convictamente para engrandecer ainda mais o Estado todo-poderoso. A economia brasileira está ficando inviável e isso custará muito em termos de crescimento econômico e desordem na atividade produtiva. A situação já está de difícil correção e o empresariado acordou para o drama. O jeito é tirar o PT.
De qualquer modo, tudo indica enfraquecimento do PT diante do eleitorado. Essa é a maior notícia política dos últimos tempos.

9 comentários:

Anônimo disse...

Uma análise perfeita, Aluizio! Não temos direita, embora o governo do FHC tenha sido eminentemente liberal apesar do mostrengo chamdo de bolsa familia criado por ele. Não gosto do Aecio, desgostei do Serra após ter prometido mais bolsas e benefícios na última eleição para prefeito em São Paulo. O PT costuma encher de favelas as grandes cidades, o PSDB concerta, o PT enche de bolsa família e o povo acaba votando no PT. Parece piada mas o jogo é esse. No PSDB tem uma corrente de esquerda intragável. Mas é o que temos. O importante é tirar essa corja do poder, depois a gente vê o que fazer.

Anônimo disse...

Amem! Fora comunistas petralhas!

HD disse...

Essa será uma oportunidade única de alternância de poder, porque não se consegue ver uma luz que possa fortalecer o PT nesse momento de grande desgaste. Esperamos que Aécio não comece a falar besteiras e esperamos também que, se vitorioso, não reconduza a atual escória política ao poder!!!

Manoel Francisco Gomes disse...

O importante no momento é tirar o PT do poder. Aécio Neves é a alternativa mais viável que se apresenta no momento, como esclarece o artigo de Nivaldo Cordeiro. Votar no PSB-REDE (Dudu/Marina) é apenas trocar o PT original por um genérico, mas quase ( nada é pior do que o PT e seus comunistas amestrados ) tão deletério quanto.

Anônimo disse...


Meu caro jornalista, tomara! É exatamente o que eu penso: anular voto, abster-se ou votar em branco deve ser algo impensável neste momento.

João Farias disse...

Essa, é a única luz que vemos no fim do túnel. É a única oportunidade que temos, para nos livrarmos desse mal desnecessário,que é o PT. O Aécio Neves, é sem dúvida, o único candidato que inspira confiança e que certamente não nos decepcionará.

fabrice disse...

“A alternativa viável é Aécio Neves, um legítimo representante das oligarquias regionais que, PRAGMATICAMENTE, pratica discurso à esquerda” (destaque meu). Ressalto que é também a minha análise e mais: Aécio não teve formação marxista, e menos ainda sofreu aquela lavagem cerebral com sabão esquerdista, amplamente disseminada - ou não se contaminou dela - na e pós-ditadura, principalmente nas universidades. Aécio não tem histórico de participação em grupos políticos de massa (como a AP de Serra e outros do PSDB) ou de guerrilha urbana ou rural e, graças aos deuses da Política, escapa do currículo de ex-preso político tão caro aos sectários da atual quadrilha dirigente. Mas um alerta! Aluísio Nunes, que foi militante da ALN do Marighella, NÃO é o candidato ideal a vice, primeiro por esta folha corrida (a participação na luta radical contra a ditadura deixa sinais indeléveis, como os da varíola), segundo por uma imposição do marketing, o carinha é ‘muitcho’ feio...

Anônimo disse...

Aécio o novo "sparring" do PT..kkkkkk

Anônimo disse...

"E não tem como segurar o STF, que tomou o freio nos dentes e desandou a legislar"..

Mostra o tamanha da ignorância (jeguice mesmo) no campo de Direto por parte de quem escreveu!