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segunda-feira, setembro 22, 2014

MINISTÉRIO PÚBLICO MONTA FORÇA-TAREFA PARA INVESTIGAR CAIXA 2 DO PT NA BAHIA QUE ENVOLVE DESVIO MILIONÁRIO DE VERBAS PÚBLICAS

Em 2007, a presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva (à esq.), organizou uma cerimônia para lançar a obra de um conjunto habitacional destinado a famílias carentes. Os 472 apartamentos seriam financiados com recursos do Programa de Crédito Solidário (embrião do Minha Casa Minha Vida) do Ministério das Cidades, em parceria com o governo da Bahia. A obra ficou paralisada durante anos porque o dinheiro do empreendimento, segundo Dalva, foi desviado para o caixa eleitoral do PT. Na foto, aparecem ao lado de Dalva Sele o então secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia, Afonso Florence, e a deputada estadual Maria Del Carmen, os mesmos que Dalva acusa agora de se beneficiar do dinheiro desviado pelo instituto.
O esquema milionário montado pelo Partido dos Trabalhadores para desviar recursos de programas sociais para campanhas eleitorais de petistas na Bahia vai ser investigado por uma força tarefa do Ministério Público. Procuradores e promotores vão reabrir o caso que tem como alvo o Instituto Brasil, uma ONG criada por petistas para camuflar a atuação do grupo criminoso. Na edição de VEJA desta semana, a presidente do instituto, Dalva Sele Paiva, revela que a entidade foi usada para fazer caixa dois para o partido por quase uma década.
A fraude chegou a movimentar, segundo Dalva Sele, 50 milhões de reais desde 2004. O caso mais emblemático, investigado pelo Ministério Púbico há quatro anos, ocorreu nas eleições municipais de 2008, quando a entidade foi escolhida pelo governo do Estado para construir 1.120 casas populares destinadas a famílias de baixa renda. Os recursos – 17,9 milhões de reais – saíram do Fundo de Combate à Pobreza. Desse total, Dalva Sele afirma que desviou 6 milhões de reais para campanhas do PT: "Quem definia os que receberiam dinheiro era a cúpula do PT. A gente distribuía como todo mundo faz: sacava na boca do caixa e entregava para os candidatos ou gastava diretamente na infraestrutura das campanhas, como aluguel de carros de som e combustível".
Entre os principais beneficiários desse banco citados por Dalva Sele, estão o senador Walter Pinheiro, vice-lider do PT no Senado, o atual candidato do PT ao governo da Bahia, Rui Costa, e os deputados federais Nelson Pellegrino, Zezéu Ribeiro e Afonso Florence, este último ex-ministro do Desenvolvimento Agrário de Dilma Rousseff. Mas há outros como o atual presidente da Embratur, José Vicente Lima Neto, deputados estaduais, secretários e ex-secretários do governo de Jaques Wagner, como Jorge Solla (Saúde), o ex-superintendente de Educação Clóvis Caribé, a deputada estadual Maria Del Carmen, militantes e dirigentes do PT na Bahia.
Militante histórica do PT, Dalva Sele deixou o país pouco depois de conceder entrevista. Ela afirma temer retaliações do partido e decidiu pedir proteção policial do Ministério Público tão logo comece a colaborar com as investigações. “Tenho receio daquilo que eles podem fazer comigo e com a minha família. Por isso, já estou em contato com os meus advogados para pedir proteção às autoridades”, diz Dalva.

Depois de colher informações e documentos com a operadora do caixa dois do PT baiano, a promotora Rita Tourinho irá ouvir as pessoas citadas por Dalva Sele. Do site da revista Veja

4 comentários:

Anônimo disse...

Alguma coisa tem que acontecer neste país. Não dá mais, ultrapassaram todos os limites. Cadeia para essa cambada de ladrões!

Anônimo disse...

a companheirada vai enricando enquanto os assistidos se contentam com aqueles caraminguás distribuídos pelo governo...

o mais aterrorizante de tudo é saber que um voto vale um voto, nao interessa de quem venha...

eu, vocês aqui do blog e muitos outros estamos com o nosso destino cada vez mais refém dos votos dos cotistas, bolsistas, artistas, ricaços e demais classes amparadas pelo capilé publico...

parece ser o destino da classe-media, que é o recheio do sanduíche feito pelos assistidos e pelos ricaços que, pasmem, gostaram muito do PeTê no poder...

e como recheio, somos os que ficam espremidos entre as duas partes...

não quero estragar o dia de ninguém, mas é possível dizer que estamos f...?

Anônimo disse...

A lembrança da morte de Celso Daniel, no início do ano 2002, deve mesmo motivar a proteção de Dalva Sele, pois a prática é a mesma de sempre, ou seja, desvio de muito dinheiro por trás de uma prática legal e social, ou roubo de difícil percepção pelo povo.

Ferreira Pena disse...

Vivemos numa ditadura disfarçada, se o Aécio não emplacar (e creio também a Marina), a tomada do poder pelo PT vai ser total. Aluízio, não vai comentar a situação da Argentina? a coisa vai de mal a pior por lá.